domingo, setembro 26, 2010

Identidade " Quem sou eu"??


"Quem é você?" À primeira vista,estas parecem perguntas muito simples.Mas,filósofos e psicólogos se debatem des de tempos remotos em busca de definições comuns  sobre  a identidade.
Isso é importante?Sim, pois a minha identidade sou eu.
A identidade é a descrição que uma pessoa faz de si quando se apresenta,quando se relaciona,quando vive e convive.Portanto , a identidade de uma pessoa se constitui de sua auto-estima.
A identidade de alguém define se tal pessoa dá mais importância ao "ser" do que ao "ter". Identidade madura inclui a autoconfiança,a ousadia de ser originalsem medo do que os outros vão pensar .
Também valores e atitudes constituem identidade:de como de cuida do corpo.como e com que se gasta tempo,como se relaciona com a família ,com os amigos etc.
Esses outros aspectos da identidade serão analisados no decorrer deste ano através das pequenas reflexões .
Vale apena pensar sobre estas questões  em busca de aprimoramentos de si mesmo.

sábado, setembro 25, 2010

Mas ,o que é cultura?



Cultura é o conjunto de sabedoria adquirida ao longo do tempo,seja por um povo,seja por uma nação ou por uma pessoa.


 A cultura é uma "teia de significados", onde o homem é o tecelão compulsivo de si próprio. Ele contrói, apreende e interpreta a realidade a partir dos instrumentos que lhes são fornecidos pela cultura. Essas teias, onde se misturam pontos abertos e fechados, novos e antigos, e linhas de todas as cores, são a cultura. é a partir desse véu da cultura que vemos então as coisas, os outros e a nós mesmos.
É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Mas, afinal, o que é cultura?
Para o senso comum, cultura possui um sentido de  instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.

Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?

O conceito de cultura é bastante complexo. Podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo
que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.


Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura como um modelo a ser seguido por todos.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Mas por que a música mexe tanto com o ser humano?

Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar. A partir do quinto mês de gestação, ele ouve as batidas do coração da mãe e reconhece a voz dela. E reage a esses estímulos, virando a cabeça, chutando ou mexendo os braços, além de ficar com o coração batendo mais rápido. O bebê nasce, cresce, tornasse adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações mais sofisticadas: eles evocam memórias e pensamentos, comunicam, provocam sensações, emocionam e movimentam.  
Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial. Usando os materiais que tinha à disposição (pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras. Assim surgiu a música. Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza e os deuses e para conectar o ser humano com forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos e significados.
Mas por que a música mexe tanto com o ser humano? Eis a questão; O som é uma vibração que se propaga no ar, formando ondas sonoras que são captadas por nosso sistema auditivo. Depois de transformadas em impulsos elétricos, elas viajam pelos neurônios até o cérebro, onde são interpretadas. Lá, elas chegam primeiro a uma região onde são processadas as emoções e os sentimentos, antes de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão. E, quando isso acontece, ocorre a liberação de neuro transmissores responsáveis por deixar os circuitos cerebrais mais rápidos.
Pesquisas na área de neuro ciências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas nas pessoas que escutam, estudam e praticam música.
A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer, mas não somente por essas características. A maior razão é ele poder aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em constante transformação. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento humano e suas manifestações.  

quinta-feira, setembro 23, 2010

Arte de contar histórias

 Contar histórias , é se reunir para partilhar sabedoria,afeto e energia através das narrativas.A Arte de Contar Histórias é a atividade lúdica que mais resultados promove na formação de indivíduos únicos e autênticos,seres preparados para as incertezas de um futuro que logo se aproxima.
Contar histórias estabelece um elo importantíssimo com a compreensão de uma realidade emotiva com começo,meio e fim,uma realidade que emociona,instiga e promove a reflexão e a projeção do mundo e das ações do homem neste mundo.Uma história pode ser contada uma dezena de vezes e em cada uma delas é gerada uma emoção e um sentimento diferente,o mesmo acontece quando temos o prazer de reler alguns livros que gostamos ou rever aquele filme tão especial, tantas vezes quantas nos apeteça.O contar histórias colabora para o ensino-aprendizagem colaborando para a criação de imagens alicerçadas nas experiências vividas e as que ainda serão vividas.
Em plena "Era da Globalização" estamos nos tornando cada vez mais iguais e ouvir uma história pode vir a valorizar nossa individualidade esquecida. Os contadores de histórias desempenharam um papel fundamental ao longo dos tempos. Em certas épocas foram considerados embaixadores internacionais.Eram eles que viajavam entre povos e países em conflito,com a fascinante função de transmitir um conhecimento e uma sabedoria além do tempo.Buscavam nas aldeias,nos idosos,o alimento para seus saberes.Partiam em busca de novas histórias para alargar seus horizontes.